Esse é o primeiro livro que eu leio do Dan Brown. Eu já assisti O Código Da Vinci e Anjos e Demônios, os filmes são sim bons, eu gosto pelo menos, acho que tem um roteiro que te instiga a tudo mais. Mas até agora eu não sabia nada sobre a escrita do Dan Brown: eis a oportunidade, começar pelo Inferno.
Antes de mais nada, quero deixar aqui bem claro o quanto eu gostei da temática. A temática em sí já era um indício do sucesso do livro. Todo mundo gosta d'A Divina Comédia e a obra em sí sempre levanta muitas discussões. O mais legal é que ele pegou essa temática da literatura medieval com o seu Teocentrismo, cultura e tudo mais e ligou a um tema bem presente no mundo atual, o uso da ciência. Enfim, sobre o tema não há o que criticar, bem escolhido. A capa do livro é muito bonita, tem aquele perfil do Dante Alighieri e a cidade de Florença como pano de fundo, o material do livro é de qualidade.
O livro vai começar com o professor Robert Langdom (ah vá) totalmente perdido em um hospital em Florença, com um tiro na cabeça e totalmente sem memória dos últimos fatos. Mas ele não está sozinho, logo ali no hospital, ele conhece a Doutora Sienna Brooks que (bem clichê) é uma linda mulher, loira e com toda a sorte do mundo.
Mas é fato que Langdom não sabe o que fazer, pois nem ao menos sabe como chegou em Florença. Mas logo ele vai ter uma pista de que seja lá o que ele fez, ele fez bem errado, dentro do próprio hospital vai entrar uma assassina (bem clichê também, usando roupa de couro) tentando fazer o que seria uma queima de arquivo contra o professor.
É aí que começa a participação da Dr Sienna, é ela quem vai ajudar o professor Langdom a fugir do hospital. Eles vão ser perseguidos, mas vão encontrar segurança na casa de Sienna. Na casa da doutora, Robert Langdom descobre que está em posse de um objeto muito estranho.
Não vou descrever o objeto senão perde a graça, mas novamente vai haver um paradoxo entre o antigo e o atual. Vai ser um objeto que funciona como antigamente, mas guarda algo bem atual. Partindo desse objeto, vai começar a aventura por Florença e outros lugares também.
Sim, não é só em Florença. Chega uma parte do livro, lá pelo capítulo 78, que eu vou ter que concordar com as pessoas que disseram se sentir entediadas. O livro dá muitas voltas e reviravoltas, na verdade ele estende bastante a busca do objetivo. Em dado momento o livro fica mesmo cansativo, acho que até mesmo para os fãs mais apaixonados. Mas o livro prende sim a atenção, isso o autor soube muito bem fazer, ele soube como dividir os fatos da forma certa no capítulo, criando aquela vontade de continuar lendo.
A escrita do Dan Brown não é complicada. Ele vai sempre fazer uma pequena explicação sobre os monumentos, as lendas em torno d'A Divina Comédia e do Dante Alighieri, fornecendo assim, uma fonte muito rica sobre arquitetura, arte e história e vale a pena mesmo prestar atenção já que tudo existe mesmo.
O único defeito da narrativa é alguns clichês, mas nada que comprometa todo o livro. Concordo com quem diz que ele usa uma fórmula pronta, porque ele usa mesmo. O professor, uma linda mulher e o resto vocês sabem.
Vai chegar em um momento do livro que você vai refletir. A primeira coisa que eu pensei foi "É, realmente isso pode acontecer" e depois "Esse cara tá dando ideia pra terrorista". Isso se deve ao fato do livro não ser algo sem sustentação. Tudo o que ele afirma ele comprova, tem até um gráfico no livro (desde esse gráfico até as obras que ele cita é possível notar que é algo que envolveu muita pesquisa) ,ele vai entrelaçando essas afirmações e esses fatos para culminarem em um acontecimento e o porquê da necessidade desse acontecimento.
O final foi decepcionante, cabível, mas em comparação as tantas voltas que o livro deu, o final parecia ser surpreendente. Só surpreendeu na simplicidade.
De uma forma geral, Inferno, de Dan Brown é um livro bem escrito, com alguns clichê inerentes ao gênero que ele escreve. Bem estruturado e com um ótimo embasamento para os fatos e para as afirmações. Apesar de atingir apenas um público bem específico, é um daqueles livros que mexe com os conceitos do leitor e sempre faz com que a gente se interesse pelos mistérios que envolvem o mundo e pesquise um pouco fora do livro.
Concluindo, o livro é bom, vale a pena ler porque é uma fonte histórica e como qualquer romance com essa temática que tenha um mínimo de estruturação, prende a atenção.
Espero que tenham gostado da resenha. Compartilhem!
Antes de mais nada, quero deixar aqui bem claro o quanto eu gostei da temática. A temática em sí já era um indício do sucesso do livro. Todo mundo gosta d'A Divina Comédia e a obra em sí sempre levanta muitas discussões. O mais legal é que ele pegou essa temática da literatura medieval com o seu Teocentrismo, cultura e tudo mais e ligou a um tema bem presente no mundo atual, o uso da ciência. Enfim, sobre o tema não há o que criticar, bem escolhido. A capa do livro é muito bonita, tem aquele perfil do Dante Alighieri e a cidade de Florença como pano de fundo, o material do livro é de qualidade.
O livro vai começar com o professor Robert Langdom (ah vá) totalmente perdido em um hospital em Florença, com um tiro na cabeça e totalmente sem memória dos últimos fatos. Mas ele não está sozinho, logo ali no hospital, ele conhece a Doutora Sienna Brooks que (bem clichê) é uma linda mulher, loira e com toda a sorte do mundo.
Mas é fato que Langdom não sabe o que fazer, pois nem ao menos sabe como chegou em Florença. Mas logo ele vai ter uma pista de que seja lá o que ele fez, ele fez bem errado, dentro do próprio hospital vai entrar uma assassina (bem clichê também, usando roupa de couro) tentando fazer o que seria uma queima de arquivo contra o professor.
É aí que começa a participação da Dr Sienna, é ela quem vai ajudar o professor Langdom a fugir do hospital. Eles vão ser perseguidos, mas vão encontrar segurança na casa de Sienna. Na casa da doutora, Robert Langdom descobre que está em posse de um objeto muito estranho.
Não vou descrever o objeto senão perde a graça, mas novamente vai haver um paradoxo entre o antigo e o atual. Vai ser um objeto que funciona como antigamente, mas guarda algo bem atual. Partindo desse objeto, vai começar a aventura por Florença e outros lugares também.
Sim, não é só em Florença. Chega uma parte do livro, lá pelo capítulo 78, que eu vou ter que concordar com as pessoas que disseram se sentir entediadas. O livro dá muitas voltas e reviravoltas, na verdade ele estende bastante a busca do objetivo. Em dado momento o livro fica mesmo cansativo, acho que até mesmo para os fãs mais apaixonados. Mas o livro prende sim a atenção, isso o autor soube muito bem fazer, ele soube como dividir os fatos da forma certa no capítulo, criando aquela vontade de continuar lendo.
A escrita do Dan Brown não é complicada. Ele vai sempre fazer uma pequena explicação sobre os monumentos, as lendas em torno d'A Divina Comédia e do Dante Alighieri, fornecendo assim, uma fonte muito rica sobre arquitetura, arte e história e vale a pena mesmo prestar atenção já que tudo existe mesmo.
O único defeito da narrativa é alguns clichês, mas nada que comprometa todo o livro. Concordo com quem diz que ele usa uma fórmula pronta, porque ele usa mesmo. O professor, uma linda mulher e o resto vocês sabem.
Vai chegar em um momento do livro que você vai refletir. A primeira coisa que eu pensei foi "É, realmente isso pode acontecer" e depois "Esse cara tá dando ideia pra terrorista". Isso se deve ao fato do livro não ser algo sem sustentação. Tudo o que ele afirma ele comprova, tem até um gráfico no livro (desde esse gráfico até as obras que ele cita é possível notar que é algo que envolveu muita pesquisa) ,ele vai entrelaçando essas afirmações e esses fatos para culminarem em um acontecimento e o porquê da necessidade desse acontecimento.
O final foi decepcionante, cabível, mas em comparação as tantas voltas que o livro deu, o final parecia ser surpreendente. Só surpreendeu na simplicidade.
De uma forma geral, Inferno, de Dan Brown é um livro bem escrito, com alguns clichê inerentes ao gênero que ele escreve. Bem estruturado e com um ótimo embasamento para os fatos e para as afirmações. Apesar de atingir apenas um público bem específico, é um daqueles livros que mexe com os conceitos do leitor e sempre faz com que a gente se interesse pelos mistérios que envolvem o mundo e pesquise um pouco fora do livro.
Concluindo, o livro é bom, vale a pena ler porque é uma fonte histórica e como qualquer romance com essa temática que tenha um mínimo de estruturação, prende a atenção.
Espero que tenham gostado da resenha. Compartilhem!
Comentários
Postar um comentário