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Mostrando postagens de junho, 2013

Ressaca Literária.

Bom, partindo para lado pessoal e não para o lado de um livro, ou melhor, partindo para lado pessoal e para o lado do livro, tive uma ressaca literária. Aí vocês vão se perguntar "e é preciso fazer um post por causa disso?" Sim, é claro que é, já que se trata da minha primeira ressaca literária! Mas como assim, se você lê tanto, como ainda não teve uma? Bom, eu leio muito agora, não era assim antes. Na minha primeira instituição de ensino em que estudei, tive acesso à uma biblioteca fascinante e lá li muito, porém, quando mudei de instituição, me deparei com uma biblioteca muito pequena e que não me cativava a lê-la, mas isso era antes quando essa mesma biblioteca se encontrava desorganizada, hoje em dia ela também é fascinante, mas eu não estudo mais lá. Passei a ler bastante após comprar livros pela internet, sendo os mesmos sempre de história, incluindo os "Hobsbawns". Mas fato é, que o livro que me causou tal ressaca e olha, que ressaca! Foi o

Quanto custa o amor? Senhora, de José de Alencar.

     Quanto vale o amor? Quanto vale uma união matrimonial?      São essas as perguntas que te farão refletir na leitura do livro Senhora, do autor brasileiro José de Alencar, é claro que eu não vou largar “spoiler”, nem vou entregar o enredo, mas é um livro que realmente te  faz refletir sobre o valor do amor e os valores humanos.      Os personagens principais são Aurélia e Fernando, ambos, como em todos os livros do Romantismo, se amam e querem um ao outro, porém há um peso que os afasta, ou melhor, uma fortuna que os afasta e um passado doloroso, principalmente para Aurélia que a retém de se entregar ao seu verdadeiro amor.      Muitas vezes no decorrer da leitura, o leitor vai se comparar a cenas idênticas, como as repetidas vezes que o casal discute, cada qual tentando justificar suas atitudes do passado e mesmo as do presente. O mais legal, é que essas brigas muitas vezes te fazem rir, pois realmente sai cada “alfinetada” de um para o outro.      Novamen

PARANOIAS DE UM LEITOR #3 Um capítulo muito grande compromete o livro.

     É, pois é, um capítulo compromete a leitura do livro, na minha opinião, porém, se o mesmo não estiver no clímax da história, convenhamos, ninguém larga o Senhora na briga do casal (pistas de que adorei o livro kkkkkkk).      É verdade, se eu to lendo naquela parte em que o livro só tá se enrolando ou desenrolando, aí eu já li alguns capítulos e quando vou ver , tem um capítulo mostro pela frente, sim, eu dou uma parada e continuo depois.      Não é preguiça, é um costume ou uma paranoia, mas é fato, faço e não nego e nem por isso digo que não estou gostando do livro ou que o livro é ruim, pois convenhamos, um livro todo picado também não é legal.      Mas é isso, esse post é fresco, acabei de fazer e já estou postando, nem to olhando e... foi! Tá aí pra você!!      Leia, comente, critique, compartilha ou sai logo daqui, não se esqueça de participar no blog!

MÚSICA: Amy Winehouse.

     Oi, pessoal do blog!!      Bom, como hoje é domingo, decidi criar mais uma lacuna para o blog, a lacuna "Músicas", música todo mundo gosta, todo mundo ouve e todo mundo crítica, mas a verdade é que temos que ter respeito. Quanto ao tempo das postagens, gostaria de fazer uma por semana para esta lacuna.     Para esse primeiro post, escolhi uma cantora que todo mundo conhece, pela música ou pelos escândalos: bêbada, arruaceira, drogada, causadora de confusões, viciada... Voz encantadora, bom timbre, sincronia, jazz moderno...     As duas formas caracterizam Amy Winehouse, que começou a cantar jovem, teve grande influência do estilo jazz vindo do seu pai, também cantor Mitchell Winehouse, poderia abrir esse post para falar e ressaltar seus erros, suas gafes, suas loucuras, porém sou humano e sei reconhecer uma boa música e ainda mais, uma música de letra e sincronia, caso não concordem, estarão criticando não a mim, mas sim a um jazz moderno e que até hoje não

As relações dos protestos no Brasil com a Revolução Francesa.

     Já devo ter dito aqui no blog e se não disse, estou dizendo: sou apaixonado por história, só não sou tão fã da história do Brasil, enfim, com as manifestações ocorridas nos últimos dias, tidas como “o Brasil acordou”, pode ser comparado a um fato ocorrido no século XVIII, na França: a Revolução Francesa.      Bem igual ao Brasil, a Revolução Francesa começou em 1789 com um pequeno desagrado e esse seria um desagrado do mesmo tipo do nosso, que não nos agradamos com a Copa do Mundo, os franceses não se agradaram com os empréstimos que o rei Luis XVI cedia para as colônias inglesas na América e a alta taxa de impostos devido às más colheitas.      Bem como nós, os franceses foram às ruas, pedindo a baixa de impostos e a atenção do rei na população e nas terras francesas, já que o mesmo só preocupava em derrubar a Inglaterra. Primeiramente, os iluministas proporam somente uma monarquia constitucional, tudo continuaria como estava, só mudaria que o rei só poderia agir med

PARANOIAS DE UM LEITOR #2: Julgar um livro pela capa.

      Quem já não ouviu o ditado “não julgue um livro pela capa”?      Realmente um livro não pode ser julgado pela sua capa, mesmo porque, esse costume de julgar os livros dessa forma, é um problema e um erro contemporâneo, já que os livros, antigamente eram lançados dessa forma que você ta vendo aí do lado, um leve cabeçalho e somente o título e mesmo assim, não deixavam de ser lidos. As edições eram simples desde a antiguidade, os escritos da academia de Platão eram feitos em manuscritos que nem se quer tinham aquela “capinha” que a gente vê no filmes.      Mas você deve estar se perguntando, da onde surgiu o hábito de julgar um livro pela sua capa? Simples resposta, a população não lê mais, sim, ela não lê mais. No século retrasado, no Brasil, a sociedade da época de José de Alencar e Machado de Assis lia muito mais que o nosso Brasil de hoje, que só sabe assistir futebol e novela, a saída que as editoras encontraram para se salvar em um país e em um mundo onde a tecno

PARANOIAS DE UM LEITOR #1 Não empresto livros, nem falar!

  Oi, pessoal do blog!   Cumprindo o que eu disse ontem, estou aqui pra fazer o primeiro “PARANOIAS DE UM LEITOR”.   Vamos supor: Você acaba de ganhar um livro que você já estava namorando a meses na livraria, ele é lindo, a capa é perfeita, o papel então... Então o seu amigo chega e te diz “nossa, que máximo esse livro, me empresta?” Agora considere a cena que você leu e analise a sua resposta.   Sinceramente, nesse caso, eu diria NÃO, sim, diria não, pense nesse caso, nem vem me julgar, me chamar de egoísta e dizer que eu quebro com o princípio natural dos livros: emprestar.   E outra, você só emprestaria se você realmente não conseguisse se esquivar da pessoa que pediu emprestado, aí surge aquelas desculpas: “poxa, ele não é bom, li e não gostei”, “emprestar pra que?”, “esse livro não combina com você” e no meu caso e o mais correto, sim, você perderia a amizade: “NÃO!”.    Mas pense pelo lado bom, você vai continuar com o seu livro, ta, né e vai perde

#PARANÓIAS DE UM LEITOR. Você tem paranóias?

     Eae, pessoas do blog?      Estava pensando, é preciso quebrar com essa rigidez do blog de só ter post no final de semana e só ser sobre autores, aah, as resenhas de livros estarão no blog logo, logo, assim que os livros que comprei chegarem.      Decidi então criar uma lacuna aqui no blog, você leitor, não tem costumes, paranóias e tal com a sua leitura? Pois então, nessa lacuna que vai se chamar PARANÓIAS DE UM LEITOR vai comentar sobre os costumes e loucuras dos leitores e os meus próprios costumes em relação aos livros e tal...      Se você tem uma paranóia meio exótica, deixa aí nos comentários que eu faço um “PARANÓIAS DE UM LEITOR” especial para a sua paranóia, shushuahuash, viu que legal?      Legal! Legal!!      Espero que você goste e participe!!      Participe! Participe!!      Brincadeiras à parte, deixe um comentário e recomende no G+1. Amanhã volto com o primeiro "PARANÓIAS DE UM LEITOR".      Até logo!!

Eric Hobsbawn, um dos maiores historiadores do mundo contemporâneo.

     Dessa vez decidi trazer aqui para o blog um autor que eu gosto muito, considerado por muitos um gênio das eras contemporâneas da história e eu, particularmente, gosto muito de história, meu primeiro contato particular com essa idade da história foi através de uma de suas obras.      Eric Hobsbawn é um dos maiores autores de toda a história, formou-se na Inglaterra, porém nasceu no Egito, no tempo em que o mesmo país ainda se chamava Sultanato do Egito e pertencia para o Reino Unido na condição de protetorado, sua família logo se mudou para Berlim e posteriormente fugiu com sua família para a Inglaterra por causa das perseguições nazistas que já ocorriam na capital.      Assim dá pra entender o porque do cara manjar de história contemporânea, ele viveu a idade contemporânea, sim, claro, nós também vivemos, mas ele viveu em uma tempo muito diferente.      Na Inglaterra formou-se em história pela Universidade de Cambridge e desde cedo se dedicou a estudar as obras de Cal

Bernard Cornwell e o medievalismo literário.

     Eae, pessoal do Blog?      Se você é como eu, que volta e meia está navegando pelas livrarias online para saber os mais novos lançamentos e os preços, é claro, já deve ter notado, que ao lado, nos boxes de propaganda de livros mais vendidos ou mais famosos, frequentemente aparece os nomes: Crônicas Saxônicas, As Crônicas de Arthur, O Arqueiro ou A Busca do Graal, se vc não reparou nisso, passe a reparar.      Pois o ilustre escritor de tais livros tão vendidos e tão apreciados pelos leitores de todo mundo, está no post de hoje: Bernard Cornwell.      Ao ouvir esse nome, as pessoas frequentemente o associam a um escritor medieval, lá de 1200, que relatou as façanhas de seu tempo, nada disso, Cornwell é um autor contemporâneo, da nossa era, pessoal!      Ele nasceu no Reino Unido e após um período que foi professor, decidiu seguir a carreira televisiva, começou como pesquisador de um telejornal da BBC e terminou sua carreira televisiva como chefe de assuntos televis