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Bernard Cornwell e o medievalismo literário.

     Eae, pessoal do Blog?

     Se você é como eu, que volta e meia está navegando pelas livrarias online para saber os mais novos lançamentos e os preços, é claro, já deve ter notado, que ao lado, nos boxes de propaganda de livros mais vendidos ou mais famosos, frequentemente aparece os nomes: Crônicas Saxônicas, As Crônicas de Arthur, O Arqueiro ou A Busca do Graal, se vc não reparou nisso, passe a reparar.

     Pois o ilustre escritor de tais livros tão vendidos e tão apreciados pelos leitores de todo mundo, está no post de hoje: Bernard Cornwell.

     Ao ouvir esse nome, as pessoas frequentemente o associam a um escritor medieval, lá de 1200, que relatou as façanhas de seu tempo, nada disso, Cornwell é um autor contemporâneo, da nossa era, pessoal!

     Ele nasceu no Reino Unido e após um período que foi professor, decidiu seguir a carreira televisiva, começou como pesquisador de um telejornal da BBC e terminou sua carreira televisiva como chefe de assuntos televisivos da emissora, foi nesse trabalho, que se apaixonou por uma americana e por causa disso, abandonou seu trabalho para se mudar para os EUA.

     Já em terra americana, Cornwell não conseguiu seu Green Card, cartão que lhe proporcionaria permanência decisiva no país, decidiu, então, trabalhar como escritor, profissão essa, que ainda não era regulamentada no EUA.

     E foi em país americano que ele escreveu sobre a história da sua terra anglo-saxônica, sempre retratando temas dos seus conterrâneos bretões, desde o rei Arthur, a feiticeira, Merlin, Excalibur e Santo Graal.


     Em alguns de seus livros, para suas histórias, utilizou como plano de fundo, reinos encantados e camponeses pobres, vales habitados por monstros e objetos místicos detentores de muito poder, tudo isso, característico da Idade Média européia. Em suas cenas, mistura personagens que se inspiram no misticismo popular inglês e em lendas que até hoje desafiam estudiosos.

     Enfim, seu gênero para escrever é o de fantasia e de ficção, eu não li nenhum livro dele, mas tenho muita vontade de ler, pois além das belas capas, duvido alguém não se empolgar com um tema tão misterioso como foi a história mística da Idade Média.

     Antiquado em escrever um gênero de fantasia? Não. Infantil por escrever contos com monstros e reis? Não. Criativo, pois usa um gênero de escrita muito comum, que poderia ser interpretado de várias formas, mas mesmo assim, se mantém original e coerente com a história de um país e de uma época? Com certeza.

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  ATÉ O PRÓXIMO POST!!



Comentários

  1. Ola Emanuel,venho aqui para dizer que seu Post ficou ótimo !! Parabéns e continue assim

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  2. Parabéns, ficou bem legal seu post.

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