Pular para o conteúdo principal

As relações dos protestos no Brasil com a Revolução Francesa.

     Já devo ter dito aqui no blog e se não disse, estou dizendo: sou apaixonado por história, só não sou tão fã da história do Brasil, enfim, com as manifestações ocorridas nos últimos dias, tidas como “o Brasil acordou”, pode ser comparado a um fato ocorrido no século XVIII, na França: a Revolução Francesa.


     Bem igual ao Brasil, a Revolução Francesa começou em 1789 com um pequeno desagrado e esse seria um desagrado do mesmo tipo do nosso, que não nos agradamos com a Copa do Mundo, os franceses não se agradaram com os empréstimos que o rei Luis XVI cedia para as colônias inglesas na América e a alta taxa de impostos devido às más colheitas.


     Bem como nós, os franceses foram às ruas, pedindo a baixa de impostos e a atenção do rei na população e nas terras francesas, já que o mesmo só preocupava em derrubar a Inglaterra. Primeiramente, os iluministas proporam somente uma monarquia constitucional, tudo continuaria como estava, só mudaria que o rei só poderia agir mediante uma constituição, o rei como não era nada bobo, não aceitou e não queria ter o seu poder diminuído.
Sendo assim, o povo partiu em direção de Versalhes, onde ficava o palácio real, ao chegarem, derrotaram os guardas e invadiram o palácio, obrigando o rei a morar não em Versalhes, mas em Paris, o rei temendo a população, tentou fugir da capital.


     Sem sucesso, foi pego em Vernes no ano de 1791, e passou a ser julgado como traidor, pois foi um rei que abandonou sua pátria.


     Esse era o fim do absolutismo na França, o rei e sua mulher, Maria Antonieta foram guilhotinados e foi instaurado um novo regime, chamado de governo provisório, após isso, a Assembléia Geral se dividiria em Jacobinos e Girondinos, o que resultaria numa nova guerra civil, na alta e baixa popular de ambos os partidos. A França só foi considerada realmente revolucionada quando Napoleão assumiu o poder, então, viria uma era de novas guerras internacionais.



     Não foi o fim da luta pela liberdade, igualdade e humanidade, símbolos da revolução francesa. Foi a França que apenas acendeu o barril de pólvora onde estava sentado o velho regime europeu, dentro de meio século, o barril estourou e junto consigo, ruíram todos os regimes absolutistas.

Comentários

  1. obrigado grassas a ti consegui terminar o meu trabalho de história muito obrigado bjs brenda

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que legal, Brenda, fico feliz que o post teha te ajudado!
      Desculpe a demora em responder, abraços!

      Excluir
  2. Também me ajudou no meu trabalho aqui, valeu!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Era dos Extremos, O breve século XX 1917-1991, de Eric Hobsbawm.

Comecei essa leitura no início de Dezembro e entre recaídas  (o livro se torna pesado às vezes, e entusiasmos) terminei a obra com um bom entendimento. Nessa que foi uma das suas consagrações, Eric Hobsbawm nos apresenta o Breve Século XX, com a máxima histórica (e vantagem), de ser escrito por um indivíduo que viveu o mesmo. Eric Hobsbawm detalha os fatos mais importantes, personagens consagrados, teorias econômicas e políticas divergentes de uma forma escopa, com riqueza de análise e profundidade nas suas teorias. Os fatos são analisados a partir da Revolução Bolchevique de 1917 e se encerra com o fim da União Soviética, em 1991. As análises dos fatos são feitas em várias frentes, são analisados não somente de forma política, mas também econômica e os impactos produzidos na sociedade, dando a obra todos os conceitos fundamentais da história. Muitas análises são requintadas por notas de rodapé do próprio autor nos contando da sua vida pessoal no determinado moment...

Resenha: A Era do Capital, de Eric Hobsbawm

A era do capital é o segundo volume da aclamada trilogia do historiador britânico Eric Hobsbawm, tendo ainda o livro Era dos Extremos sobre o século XX. Não é o primeiro livro do Hobsbawm que leio, portanto, não se trata aqui de um primeiro contato. Uma característica que é notável em todos os livros que li e acredito que seja algo inerente à sua forma de narrar os fatos é o escopo. Hobsbawm consegue fazer com primazia aquilo que é totalmente pertencente à história e que é o dever de todo bom estudante de humanas: a capacidade de relacionar. O autor estabelece linhas diretas e verídicas entre fatos que acontecem na Europa e que ecoam no resto do mundo. Essa capacidade de escopo parece se tornar mais afiada a cada volume da trilogia, o que não quer dizer que em determinado livro ele se torna mais ou menos crítico. Tentando fugir um pouco dos elogios (que alguns teimam dizer em demasia) atribuídos a esse autor (com toda a razão, em minha opinião), ele ainda não “peca” em ideolog...

Resenha: O Cortiço, de Aluísio Azevedo.

Esse foi o meu primeiro contato com a obra de Aluísio Azevedo, autor naturalista brasileiro. Antes de mais nada, é preciso esclarecer o quanto a obra de Aluísio de Azevedo foi importante para a construção da imagem do Brasil e da sociedade, em especial, O Cortiço. Ele foi um autor que sempre criticou muito os valores tradicionais, naquela época representados pelo clero. Dentre todas as suas obras, O Cortiço se destacou por uma guinada em favor do "povão" na literatura e tanto esse quando O Mulato, foram muito bem recebidos pela crítica. É importante também ressaltar, que ele foi um autor que pertencia ao estilo naturalista, que veio a confirmar a narrativa realista (que ainda se concentrava na corte), mas que sempre tinha as suas "recaídas" românticas, ou seja, escrevia ao modo naturalista, mas intercalava algumas obras no estilo romântico. Acho que chega de falar da nobreza e da corte. Está na hora de narrar um pouco a vida do povão. Antes de mais nada...