Oi, pessoal do Blog!
Bom, hoje eu vim aqui resenhar um pouco sobre o
personagem Capitão Rodrigo Cambará, do livro Continente I da coleção O Tempo e
O Vento.
Quem acompanha o Blog sabe que eu estou
resenhando os personagens, ou melhor, somente Ana Terra (essa é um exceção,
pois foi uma análise e não uma resenha) e o então Capitão Rodrigo Cambará.
Rodrigo ou capitão Rodrigo é um bravo combatente
de guerra, muito efusivo e divertido, “Buenas e me espalho...” dizia sempre.
Recém chegado na cidadela de Santa Fé, foi muito mau visto pelos moradores,
pois o nosso capitão tinha uma aparência de festeiro e isso não se encaixava no
cotidiano da vida daquela gente pacata.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKDNhkou66ihpkItLxDvEQ9K8VT0i42kXgLdaAA-Ghtr4r9loZ11BRYhvfiE6IkgRL0Zui2gpsNYprMNIs280raFi4M7svdFmR8MmVuS8vlBJ2HXq9Ei9cpFkstenDOFAAhHBVC7giF04s/s1600/sqdfr34g.jpg)
Rodrigo consegue, com a ajuda do padre da cidade,
conversar com a família de Bibiana e consegue casar-se com ela, uma vez que a
mesma confessará ao pai, Pedro Terra, que amava Rodrigo.
Mas há aí uma rivalidade entre Bento Amaral,
filho do Cel. Ricardo Amaral e o nosso personagem, pois ambos desejavam a mão
da moça, sendo que Bibiana já recusará casar-se com Bento. Essa rivalidade vem
a culminar quando é declarada a Guerra dos Farrapos, pois Cap. Rodrigo volta
aos seus tempos de guerra, une-se a Bento Gonçalves e tenta tomar Santa Fé a
favor dos liberais, mas encontra na rígida família do Cel. Ricardo Amaral e seu
filho Bento Amaral, um obstáculo, pois essa família simpatizava com a
monarquia.
Mantendo o mesmo detalhismo digno de Erico
Verissimo, ele nos conta agora a história dos contemporâneos de Ana Terra, com
a mesma narrativa apaixonada pelo Rio Grande do Sul, essa narrativa que nos
prende certa forma, como que se estivéssemos dentro do Continente de São Pedro.
Realmente, esse não é um livro, mas sim uma obra memorável e que nunca deve ser
esquecida, pois são os registros mais ricos da nossa terra, porque não foram
escritos por historiadores e pessoas “de fora”, mas sim, foram escritos por um
gaúcho, um registro escrito da nossa gente.
Quem é gaúcho e leu ao menos Ana Terra, sabe como
é ver os seus costumes atuais estarem escritos em um livro, as sua gírias serem
usadas nos diálogos, sabem o prazer que nos dá saber que isso não é de agora,
mas sim de tempos muito antigos, costumes antigos que são preservados até hoje,
com muito orgulho. Em certas narrativas, como aquela do final do capítulo "Um
certo Capitão Rodrigo”, que contém um diálogo entre um conhecido e a sobrinha
de Ana Terra, Picucha Terra Fagundes, nos causam (não sei se é porque sou
gaúcho) uma comoção de ver a inocência daquela velhinha, com tanto medo de que
tivesse outra guerra e que apesar de estar com um estranho, não deixava de
oferecer uma cuia de mate ou qualquer outro doce.
Acho que nunca tinha sentido tanto orgulho de ser
gaúcho, como senti lendo esse capítulo e estou mais motivado a terminal logo
todo o livro. Chegou dar vontade de sair gritando: sou gaúcho! Sou gaúcho!
Sem dúvidas, um livro sensacional e que vale
muito a pena ler!
Espero que tenham gostado da resenha. Dicas e
perguntas deixem nos comentários! Curtam a Page e sigam o Blog! Compartilhem
com os amigos!
Até mais!
Crédito da imagem: www.otempoeoventoofilme.com
Achei bem pouco complexo esse seu comentário.Deveria melhorar a qualidade dos posts.
ResponderExcluirOi. Que pena você não ter gostado, se achou tão pouco complexo, deveria procurar por blogs que saciem toda a sua "complexidade".
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