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Cantiga de Esponsais novamente vai explorar as vontades, ou melhor, vai tentar delinear como se dão essas forças através de um personagem. Dessa vez o conto é em terceira pessoa, ou seja, vai ser narrado por um observados da situação. Romão é um senhor já de idade muito conhecido em uma pequena cidade por conduzir a ópera que introduzia as missas. Tinha as suas qualidades reconhecidas, mas se assemelhava ao personagem de "Um Homem Célebre", nunca havia composto uma obra própria.
porém dessa vez, diferente do personagem do outro conto, Romão tem ideias e sente a emoção necessária para compor, mas não consegue colocar no papel a obra. Enfim, a pequena trama vai se desenrolar nessa tentativa. Vale dizer que Romão, bem como em "Um Homem Célebre", também tem toda uma história que o influencia. A narrativa busca descrever a trajetória da composição usada pelo personagem.
Em "Uns Braços", Machado vai trabalhar com a traição. Ainda bem, estava esperando hã muito tempo um outro conto que tivesse traição, pois aí está.
Inácio é um jovem de quinze anos, que está morando na casa de um homem de negócios, Senhor Borges, por ordem de seu pai que anceia que ele seja comerciante. (Esse parágrafo parece que foi copiado, mas é meu mesmo kkkkk).
Mas aí vai ter a personagem feminina, a Dona Severina, bem mais velha, mulher do Borges. Borges é como o Vilela de "A Cartomante". Brigava muito com a desatenção do menino e era muito rígido em casa. Então juntou mulher insatisfeita e menino na flor da idade, aí vocês já podem imaginar.
A narrativa também é feita por um observador. O autor opta por não usar muita descrição, exceto com os braços de Dona Severina, que é o grande objeto digamos, da trama.
O conto "Cantiga de Esponsais" é bem pequeno, mas entre ele e "Uns Braços",, prefiro o segundo. Vou deixar para fazer o comentário de qual conto eu mais gostei no final de todo o projeto.
Concluindo, talvez amanhã eu faça resenha de dois contos novamente.
Até a próxima! Compartilhem!
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